Sobre quem escreve.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.
— CaioF.

terça-feira, 24 de maio de 2011

"Quando uma criança nasce é um sinal que Deus ainda acredita no homem."

Hoje, dia vinte e quatro de maio de dois mil e onze nasceu meu quinto sobrinho, o Aquiles. Como já era esperado, eu fiquei muito feliz, meu coração disparou e a alegria tomou conta de mim. Tive vontade de sair por ai, e gritar para os quatro cantos do mundo que mais um sobrinho havia nascido.
Me contive e o que pude fazer foi twittar muito sobre esse acontecimento. 
Minutos depois, lembrei dessa frase, que está como título da postagem, e comecei a pensar no quão grande é a vida. Sempre ouve-se falar que a vida é frágil demais, que se deve viver com cautela.
Se me permitem, eu prefiro não pensar nisso, prefiro ver a vida de um modo diferente. No mundo em que vivemos, onde a violência toma conta das ruas e a palavra solidariedade cria pó, prefiro ver um outro lado da vida.
Cada criança que nasce é um sinal, é um bem à humanidade, é alegria novinha, é o próprio Deus nos dando "uma segunda chance". Eu acredito firmemente nisso. É uma nova vida entregue à nós, seres humanos que já fazemos parte dessa tal vida. Se torna cada vez mais clichê falar nesse assunto, mas não acredito que ao ver um bebê sorrindo, você não sinta algo bom ai dentro. 
É doloroso acreditar que tantas crianças são violentadas, e que há pessoas que não se solidarizam com isso. Talvez esse é um dos motivos pelo qual eu tenho um carinho especial por crianças e bebês, como eles me fazem bem.
Mas diante de tudo, ressalto que o nascimento de uma criança é um dom divino. Há uma frase que diz "filho de gato é gato; filho de cachorro é cachorro, e filho de Deus é o que então? O próprio Deus", não lembro o nome do autor, mas pensemos nisso, cada criança que nasce é um pedacinho de Deus. É preciosidade para o mundo, nos faz acreditar mais na vida, nos faz ter esperanças.
Eu acredito na vida assim, não costumo pensar que ela não vale a pena. É nosso dever tirar lá do fundo uma esperança, e lutar para melhorias. Lutar porque cada dia vem ao mundo uma vida, novinha em folha, pronta para aprender e o mais importante: querendo ser amada. O futuro deles, desses bebês, que um dia serão nossos filhos e netos, depende de nós. Depende da nossa boa vontade.
Eu dedico esse texto à ti, Aquiles Famil Cordeiro, que tu tenhas uma vida muito abençoada por Deus.
E que nós, acreditemos que "Quando uma criança nasce é um sinal que Deus ainda acredita no homem", e que saibamos desfrutar dessa confiança dada à nós.  -Natália Famil.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Esse Reencontro da SVM anda me fazendo muito bem, sabe. É freqüente as vezes que recebo recados que me convidam a participar deste momento. Com esses recados, chegam as lembranças. Lembranças de tudo o que foi e não é mais; do que foi e ainda é; de tudo o que fomos e já não somos ou que ainda resta algo dentro de nós.
A gente entra no CLJ sem saber do grande risco que a gente corre. Sim nós corremos um grande risco. Além dos vários outros.
Chegamos e estamos tão curiosos que não nos damos conta de nada, queremos é conhecer  as pessoas – apesar da vergonha que sentimos no início – saber o que se passa na sala do tal Pós... Afinal de onde saiu essas pessoas? Por que elas correm tanto, sorriem tanto. E por que, mesmo sem me conhecer, me tratam tão bem?
Não sabemos, tudo é novo, é muito mistério, queremos é descobrir. Passa o sábado e pouco a pouco, a vontade de estar lá, cresce. Até as orações, por mais chatas que pareçam no início são legais, porque essas pessoas são legais, entendes? O tempo voa quando estamos lá e queremos cada dia mais participar desse grupo. E não importa se tenhamos que dançar e cantar gritando; nos fantasiarmos; assistir palestras; ler o Evangelho; ir à missa. Não importa. Algo mais forte nos chama.
Os riscos começam a aparecer: Corremos o risco de sermos chamados de fanáticos, loucos, atrapalhados, ganhar apelidos. Ei! Alguém se importa?
O que importa no momento é estarmos juntos com eles, com o pessoal “velho do Pós”, quem sabe a gente nem entenda o que realmente quer dizer Perseverança, mas somos muito cobrados por isso.
Enfim, Cristo nos chamados de verdade, fomos para o Retiro de Três Dias e mergulhamos de vez nessa “loucura”. Nossos dias dedicados ao CLJ, antes sábados, agora são segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e tudo de novo. Reuniões, o telefone toca sem parar, temos que descobrir de um dia para outro onde ficam Igrejas que nem sabíamos que existia, ganhamos afilhados, passamos por cima da vergonha e lemos na missa, vamos à procissões, aprendemos a rezar, aprendemos até a cozinhar muitas vezes, saímos pela manhã, voltamos de noite, ninguém nos entende porque dedicamos tanto tempo ao CLJ, conhecemos pessoas que se tornam irmãos com o tempo, nunca tivemos o hábito de abraçar, pois agora temos, e abraçamos todos, temos que aprender a cantar, encenar, interpretar na marra, passamos até por passagens secretas. E isso é verdadeiro. Nada de ilusões.
Nós jovens sentimos, choramos, sorrimos, brigamos e amamos uns aos outros, nos estressamos, perdemos o horário, acordamos às 5h30 e vamos dormir de madrugada. Como falamos, não nos importamos!
Nós queremos que isso não se termine, nunca, jamais, nem pensar na hipótese disso um dia acontecer! Isso nos fortalece, nos faz vivos, nos faz felizes de verdade. Isso nos revigora.
Passamos e enfrentamos coisas que não seríamos capazes de passarmos sozinhos. Notaram como esse grupo, tão simples aparentemente, é forte? Acredito que é uma das coisas que mais se tem: Força. Mas só nos é dado a força, quando temos Fé. Aí é que entra o risco que corríamos, lembram?
Corremos um risco tão grande de nos apaixonarmos verdadeiramente por Cristo. É um risco divino e que vale – muito -  a pena viver.
E é isso que esse Reencontro traz. Uma forma de deixar (re)apaixonarmos por esse Cristo que muitas vezes anda apagado dentro do nosso coração. E quem sabe até, darmos o nosso “sim” pra Igreja, que talvez esteja esquecido. Tens dúvida de que é Cristo te chamando para fazer parte desse dia? Então olha pro céu, contempla esse espetáculo que Ele nos deu de presente. Pensas na tua família, nos teus amigos, na tua casa, no trabalho, pensas em ti mesmo. Tudo é graça, tudo é providência de Deus. É Ele que te chama!

terça-feira, 17 de maio de 2011

"Agora alguns outros podem
Ser um pouco mais espertos do que eu sou
Maiores e mais fortes também. Talvez,
Mas nenhum deles nunca vai te amar
Do mesmo jeito que eu
Só eu e você."

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O problema está dentro.

Domingo à noite, comecei a reclamar pro Matheus sobre o meu trabalho, coisas do tipo "é longe demais, eu fico lá sozinha, é um tédio", estava meio sentimental... Logo, fui tomar banho e fiquei pensando de como têm pessoas que simplesmente não tem a oportunidade de tomar uma banho quente no inverno, e me veio na cabeça, um senhor que dorme na parada onde eu desço para trabalhar, na Carlos Gomes. Ele dorme em um papelão, tem um cobertor e um carrinho -  desses de supermercado - no qual junta papel. Ver um homem de rua, sujo e dormindo no chão, não foi surpresa, apesar de ser uma cena muito triste. O que me chamou atenção nele e a primeira vez que o vi assim, eu chorei dentro do ônibus, foi que ele come jornal. Lembro que eu cheguei em casa e contei pra minha mãe, e ela não deu muita atenção à isso, dormi naquele dia rezando por ele. Eu, tenho saúde, uma casa, agasalho, comida e bebida, família, trabalho. Nada hoje me falta, tudo o que eu preciso para viver eu tenho. 
Neste instante, quando recordei deste homem, me senti envergonhada, pois estava reclamando como muitos dizem "de barriga cheia" e é isso que eu sempre faço e tenho certeza que você faz também.
Aquele homem, dorme no chão, numa parada, onde o vento bate forte, com frio, ele tem apenas um cobertor para se cobrir, nós reclamamos da comida repetida e sem graça muitas vezes de nossa mãe e ele, nada pode escolher: come jornal, corta tiras deste papel e as mastiga. O carrinho dele cumula papéis, enquanto o nosso, alimento comprado com o suor desse nosso trabalho que tanto reclamamos. 
Não quero de maneira alguma, dar lições de moral aqui, o blog não tem esse intuito, gostaria apenas de que ao ler isso, você não julgue esse homem como vagabundo que não trabalha, e nem culpe o governo por falta de oportunidades. Desejo nesse instante que olhe para dentro de você, e reflita: Tens plena certeza de que te falta algo? Creio que não, o que falta a nós é humildade. Humildade para abrir nossos olhos e vermos que temos tudo para sermos felizes e viver em paz. Vamos parar de criticar e arranjar desculpas para os problemas da sociedade por ai a fora. O problema maior não está fora, e sim dentro de cada um dos seres humanos, começando por mim e por você. - Natália Famil.

sábado, 14 de maio de 2011

"Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça." -CFA.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Se existe uma coisa que me faz ganhar o dia é ler um livro que bagunça as minhas entranhas."
-Martha Medeiros.
"Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois." -Martha Medeiros
No ápice da tristeza ou da alegria, eu escrevo. Escrevendo me encontro, desabafo. Escrevo de verdade, quando minha alma já está gritando, dando pulos. Escrever é uma forma de encontro, pois trago na lembrança tudo aquilo que hoje só resta saudade, pois está acomodado no passado.
Escrevo quando os sentimentos se misturam, quando sei o caminho, mas teimo em querer ir para o outro lado; quando nada parece sair como quero; quando não compreendo a minha existência num mundo de tanta dor e injustiças.
Chega uma hora em que as pessoas não te bastam, os caminhos não te levam a nada além de um lugar, os sentimentos se confundem e a vontade de ir muito além de tudo é grande. Daí se escreve. Escreve-se para quebrar o gelo, para aliviar o stress, para declarar-se, para desabafar. Em dias nublados, não encontro nenhuma saída melhor para minhas incompreensões do que esta: escrever. Assim, é necessário descarregar sobre a singela folha, um turbilhão de pensamentos, afim de que, isso me liberte, me torne livre.
É isso, escrever é me autolibertar, me libertar do mundo, da existência, das dúvidas, dos dias muito frios e quentes demais. - Natália Famil.


"Carpe Diem" - Por Darlan Schwaab


“Vivemos esperando o dia em que seremos melhores. Melhores na dor, melhores no amor, melhores em tudo...” . “Se eu pudesse mudar algo no meu passado...”. Esqueça o presente.

Presente é algo bom, todos gostam de receber. Todos querem desempacotar, rasgar o embrulho, ir direto para a surpresa. E, assim, perdem o presente. Deixam-no escapar. Pois se importaram mais com o que o futuro (mesmo que bem próximo) reservara. O presente é o único tempo verbal não vivido. Parece não existir, ou não ter valor.
          A dieta começarei na segunda-feira para que daqui 3 semanas eu esteja mais magra. Quando eu era criança, as coisas eram diferentes, eu era mais feliz. O que fiz ontem? Planos. O que farei hoje? Esperarei o dia passar. Amanhã? Lamentarei o tempo perdido.
          Viver o hoje é ilusão. Enquanto estou vivendo-o, não percebo. Depois sinto falta. Afinal, minha lágrima não fica parada em meu olho; ela cai, molha o chão e depois seca; antes de acontecer já sei que não passa de pretérito.
           Futuro-mais-que-perfeito! É assim que será minha vida. Penso nisso desde minha infância. Aliás, tenho ótimas lembranças dessa fase. Desculpa, não posso conversar muito, nem saborear esse momento, tenho coisas a agendar.
          Quer uma dica que te faz ver melhor o ontem e vivenciar bem o amanhã? Presenteie-se com o hoje.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

"E que seja permanente essa vontade de ir além de tudo que me espera." - CFA

E que não sejamos fracos, em nenhuma situação da vida, que saibamos olhar para cima e ver que lá Alguém muito forte nos dá apoio. Que cresçamos com cada experiência negativa que tivermos; que nossa luz irradie o que há de melhor dentro de nós; que possamos distribuir sorrisos aos outros, juntamente com abraços e piscares de olhos; que não nos acomodemos num mundo injusto, pelo contrário, que não percamos as forças de lutar por aquilo que acreditamos que é certo; que busquemos o caminho do bem independente do quão difícil ele pareça ser; que não percamos o hábito de ler histórias infantis, onde o final feliz sempre existe; que deixemos nossos sentimentos ruins nas mãos de Deus, e que ao acordar levemos somente os bons; que não falemos tanto com as pessoas via internet, mas pessoalmente, que saibamos sentir o calor humano; que não sejamos tão responsáveis, a ponto de deixar um amigo, um familiar esperando conforto para resolver compromissos; que desejemos buscar, ir além do nosso medo, do nosso orgulho e que principalmente a gente não tenha medo de expor nossos sentimentos, quando eles são verdadeiros. E por fim, quando aprendermos fazer tudo isso, nós saibamos passar isso adiante. - Natália Famil.