Sobre quem escreve.

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Todo ano é a mesma coisa, chega dezembro e todos se apavoram de como o tempo passa rápido, surge a alegria e a esperança de um novo ano pela frente, até que chega março desse tal novo ano e começa as reclamações, o cansaço e tudo volta ao normal, então o ano novo passa a ser velho. Os sentimentos, muitas vezes, continuam velhos, as mágoas e as más recordações cheiram a mofo. Insistimos em trazê-las conosco. Acho que o maior problema é isso: o ano que está por vir só é realmente "novo" até seus 2 ou 3 primeiros meses. Nesse tempo se sorri mais, se dança mais, se é mais feliz e disposto. Depois disso, ele se torna velho. Esse é sempre o nosso pensamento. Meu maior desejo pra 2012 é que cada mês que dele se passe, seja um mês novo. Que a gente consiga sorrir não somente em janeiro, fevereiro e dezembro; mas em agosto, setembro e outubro também!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Minha Verdade Sobre Você

Tem muita coisa que ainda precisa ser superada por aqui, inclusive, essa minha vontade de falar de você o tempo todo, como se houvesse amor, carinho ou pelo menos saudade. Não há. O que restou foi só essa vontade de que tudo fique no passado. Essa vergonha mútua por nunca termos dito o que precisava ser dito. E essa chance de recomeçar algo mais bonito e mais sincero bem longe daqui, com outros corpos e outras almas que não sejam tão individualmente desprezíveis como as nossas, quando juntas. Você é o pior de mim, coração, sempre foi. Com você, eu me entreguei a noites sem rumo e sem preocupação, pelas partes mais sombrias da cidade. Você me fez esquecer família, os amigos, os outros amores que tive; me tapou os olhos para os sentimentos das outras pessoas e fez com minha visão fosse focada num único objeto: você, você, você. Eu fui afogada no teu veneno e você jorrou sobre mim as mais fingidas e dramaticamente sentimentais ameaças, como se o que me prendesse a você fosse essa sua falsidade de quem nunca sentiu nada por ninguém; como se eu não soubesse que o que você fazia comigo era um jogo bobo de idas e vindas, esperando o momento que eu ia me render de vez. E depois, o que aconteceria? Você ia por a minha paixão-ou-o-que-quer-que-fosse ladeira abaixo e não dizer nenhum adeus? 
Lembra como eu sempre te chamei? “Coração”, sempre lhe faltou um no lugar dessa pedra fria que tem no peito. E aqui eu te julgo e condeno cada instante que você me iludiu com suas promessas de libertinagem porque, acredite, eu também já me julguei demais. Talvez por isso eu nunca tenha conseguido te esquecer: porque eu também não consigo esquecer quem eu fui, com você. Não houve chance para auto-perdão aqui. Todos os dias, aquela figura me atormenta. Acordo pela manhã com o raio de sol no meu rosto e penso: que bom que hoje há luz. Peço todo dia que aquela escuridão não retorne e que eu continue assim, capaz de sentir alguma coisa, nem que seja pena pela vida que um dia nós levamos juntos.
Fernando Pessoa um dia disse que cartas de amor são ridículas e antes que o poeta encarne em ti, quero dizer que o ridículo das minhas palavras não é fruto de qualquer sentimento bom. Talvez seja uma mera condenação que eu me destinei, isso de ficar remoendo o passado como forma de jamais esquecer o desprezo que eu devo sentir por ele. Nada tira da minha cabeça que muita coisa ali foi inútil, e não me venha com esse discurso de “tudo o que você foi ajudou a construir quem você é”. Eu dispenso. Eu teria sido muito mais grata de tivesse chegado ao mesmo ponto por um caminho diferente. Por isso, não me permito esquecer você para não esquecer quem eu jamais devo retornar a ser. E por mais masoquista ou sádico que isso pareça, espero que você, aí do outro lado de onde quer que esteja, faça o mesmo em relação a mim: lembre da garota da all star usado e camisa de filme que sentava ao seu lado na mesa do bar e repita com fé – “não quero sentir aquilo outra vez, nunca mais”.

Do blog: http://verdademalcontada.blogspot.com/ Texto de Deyse Batista.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


"Se o errado pra mim for o certo
Eu não me importo
Se o errado pra mim for o certo
Eu não me importo, eu me entrego
Eu me entrego à sua bagunça na minha sala
A um bom livro antes de dormir
Ao hoje, ao agora e ao talvez…"


— Tiê, Entregue-se

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Gêmeas por acaso. Sinto saudades.


Às vezes bate uma saudade grande do que já vivemos e das pessoas que antes faziam parte do nosso cotidiano. Saudade que aperta o peito, trazendo a vontade de abraçar e reviver alguns momentos.
Hoje, senti tua falta, embora eu saiba que te terei como amiga até os fins dos tempos, senti saudade. Saudade do tempo em que nos víamos pelo menos 5 dias na semana.
Se antes nossas preocupações eram pintar as unhas, assistir à Sessão da Tarde comendo negrinho de panela. Passaram a ser com trabalhos, estudos, namorados. Era apenas o tempo de montar toda a enorme casa da Barbie para o cansaço aparecer e a gente nem brincar. Viajávamos para Águas Claras e morríamos de medo, não só do mato, mas das rãs. Brigávamos quase todo o dia por coisas tão bobas e em questão de minutos lá estávamos preparando nossas jantas, fossem elas, miojo, ou até nosso prato mais exótico de panquecas, suco de laranja com celular. Ríamos da vida, ríamos de fugir de casa para ver os meninos jogar vôlei, ríamos de ir cem vezes no mercado – pra que será?. Ríamos das novelas, das viagens, das férias. Conseguimos rir até mesmo da “desgraça dos 3 segundos”, lembra?
Passamos por poucas e boas, como falam. E tudo isso me faz hoje ter a certeza de que foi contigo que eu aprendi a selecionar, valorizar e ter amigos. Sempre ouvi dizer que amigos, amigos mesmo, aqueles que são de verdade, nunca se vão. Podem se afastar, brigar, se desentender, mas o laço é tão mais forte que os mantêm unidos.
Ouvi dizer também – e isso ao teu lado – que no mundo sempre tem alguma pessoa que se parece com a gente, que raramente as encontramos, mas que elas existem. Poxa vida, e eu tive a sorte de te encontrar. Mais que isso tenho a sorte de poder te chamar de amiga.
Como diz a música ‘nossos destinos foram traçados na maternidade’ , e isso é algo que não há como se explicar. Pois a sintonia que temos uma com a outra é de outras vidas. Que passem anos, décadas, o sentimento há de perdurar.
Podemos não ter escrito nosso livro, como um dia sonhamos, mas a nossa história de amizade nós construímos, e isso ultrapassa a duração de folhas impressas.
Enfim, o que eu desejo de coração é que no meu casamento, tu estejas lá ao meu lado no altar. Que nossos filhos futuros se criem juntos, que eles saibam da nossa amizade. Que a nossa reaproximação seja breve, assim como nossa convivência. Que embora o tempo passe, e a idade chegue, saibamos sempre que somos divas. Que mesmo a gente ficando tempos sem nos ver, que o reencontro seja de braços abertos. Que façamos novos amigos, mas que uma não esqueça da outra, jamais.
Sei que agradecer por tudo isso é pouco perto da imensidão do meu sentimento por ti, e perto do quão tu me faz feliz por ser assim, do jeitinho que tu és. Sei também que devo muito à ti e  à tua família.
Por agora, deixo essas palavras.
Saiba que pra sempre vou te amar. E que na nossa história não haja despedidas, somente reencontros.
Eu te amo muito, e agradeço o Cara lá de cima por ter feito a minha irmã gêmea desse jeito.
Que nada disso se acabe...

Texto dedicado a Stephanie Silveira Ronzani. Muito mais que uma amiga.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

É amor.

Era verão. Tão jovens tão cheios de sonhos. Pouco sentimento de amor havia de um lado. Do outro, ele se transbordava.
Ela jamais imaginou o quanto ia doer. Ele pouco sabia do que era capaz.
Um mês, tempo exato. O suficiente para aquela menina sentir as batidas daquele coração tão indiferente a tudo. Nesses trinta dias, mensagens, beijos e abraços foram trocados. Ela, tão ingênua pensava que pudesse durar. Tão boba! Por acaso não sabe que há coisas na vida que foram feitas para não darem certo?
Dias passados tão felizes, tão cheios de cores, com sensações tão instáveis. Ora era tranquila, ora um turbilhão de pensamentos; sem falar das mãos suadas e geladas com um tocar de telefone.
O que se tinha certeza era da força do sentimento, e para isso não é necessário ter 20, 40 ou 70 anos, basta ter um coração. E ela tinha, e batia por ele. Que a chamassem de infantil, de inocente, ela tinha dentro de si todas as esperanças do mundo.
Tudo isso acabou, no vazio do tempo, sobrou apenas uma carta que ele havia escrito, alguns telefonemas rápidos e lembranças. Mas o que mais ficou foi a certeza. A certeza de que onde quer que eles estejam, sei lá. Ela na China e ele no Canadá, seu coração batia por ele. A certeza de que não importa se ele namora uma morena, ruiva de sardas, loira, mulata – ela o espera.
“Há coisas que foram feitas para não dar certo, assim como há pessoas que nasceram para amar. E quando se ama a espera não é torturante. Quando se ama não há necessidade de reciprocidade. O amor é singular, muitas vezes.
É necessário sentir isso para que nossas vidas passem a fazer sentido, para entendermos o que, de fato, viemos fazer nesse mundo. Isso é o amor.
Amor é quando há dois caminhos sendo trilhados, é quando há outras pessoas envolvidas, é quando sentimentos se misturam. É quando tudo isso se resume a uma pessoa e a um sentimento. Pouco importa se dois se amam, se o amor vem de um lado só. Esse sentimento é tão mais forte, forte a ponto de aquele lado – o que sente amor – ter esperanças novas a cada dia. Não que esse lado não seja enfraquecido, mas a vontade, o desejo, o torna tão perfeito que nada supera isso.
O amor é quando passam anos e você continua sorrindo ao lembrar de um rosto, de uma palavra, é traduzir pensamentos em textos intermináveis. É não saber se você deve ou não continuar, mas mesmo assim continua. É realizar todos os seus sonhos – mesmo que grande parte deles incluam alguém – e mesmo assim saber que o melhor da vida é um colo.”
Ela disse essas palavras quando a questionei sobre sua história e o amor. E ainda mais, ela disse que depois de tanto tempo, ela o ama, e muito mais que há anos atrás. O que me energiza é ver o brilho no seu olhar, ela sorri com os olhos quando fala dele. E sim, ela acredita que a hora deles vá chegar e que serão felizes para sempre. Assim, como nos contos de fadas.
Depois de toda essa história, se você se perguntar “Será que eles ficarão juntos mesmo?” Eu te respondo que sim, eu acredito nisso. E se eu ainda tinha dúvidas sobre o amor, neste dia eu esclareci todas. 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Algumas mulheres não deviam ser chamadas de mulheres.

“As mulheres se preocupam em procurar um príncipe encantado, mas nunca pensam em se comportar como uma princesa”.
Li essa frase no Facebook e ela me fez pensar.
Desde a época em que homens acreditavam que a mulher foi criada exclusivamente – e somente – para procriar, a fêmea busca seu macho. A onda de mulher ser independente vem ganhando espaço na sociedade, e isso é notável.
Cada dia mais mulheres vêm exercendo papéis que antes, apenas homens tinham tal capacidade. Grande avanço, afinal, não foi para isso que tantos sutiãs foram queimados? Nós, mulheres, somos gerentes, diretoras, mães, pais, amigas, donas de casa. Tomamos atitude, antes ato somente realizado pelo homem; bebemos cerveja, contamos piadas e até assistimos e comentamos o futebol. Dirigimos empresas com a mesma competência de um homem. Carregamos as compras do mercado, participamos de reuniões, porém, como muitos já estão carecas de saber “de salto alto”.
O que me fez pensar nessa frase acima, contudo, foi a verdade que ela traz. Leia bem, você vai concordar.

Conquistar espaço na sociedade é uma coisa. Perder a feminilidade é outra. E bem diferente!

As ruas estão tomadas por mulheres que não sabem usar saias justas e curtas, saltos, esmaltes e cabelos. Radicalismo meu - ou não -, é muita vulgaridade pra pouco espaço.
Não sei se estou ficando velha, mas para mim, se jogar – literalmente – em cima de um cara, com uma roupa mega curta não tem nada de sexy, sensual ou atraente. Sem falar no nível intelectual de uma pessoa como essa. Porque, sinceramente, acredito que quem precisa usar o corpo para atrai uma pessoa é, no mínimo burra.
Conheço homens que dizem que elas “servem”. Ok, tudo bem, servem, mas no fundo, sabemos que um homem busca muito mais que isso numa mulher. Apesar de muitas vezes a natureza falar mais alto.
O pior é que essas e outras mancham, pisam em cima e denigrem o substantivo: mulher. E o que a gente – eu, você, e tantas outras que são avessas à isso – faz? As festas estão tomadas de periguetes.
Nós – que temos algo na cabeça – ainda sabemos que o que nos separa disso é a feminilidade. O que me preocupa são os homens. Eles são tão desmiolados muitas vezes, que acabam sendo estragados por essas.

Sou super feminista, mas desculpe, preciso defendê-los hoje.

Essas biscates, se assim, me permitem falar, estão por toda a parte. E salve-se quem puder!
Admito que tem muito homem deixando a desejar. Mas eles estão ganhando disparados nos quesitos sensatez, educação e cordialidade. É como se as mulheres estivessem regredindo e os homens evoluindo.
Vejo mais homens cordiais e educados do que mulheres.

Se preocupar em achar um príncipe é tarefa fácil. O que falta hoje é, ver uma mulher se comportando como uma princesa.
Homens que se cuidem. Mulheres que se comportem.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Engraçado como hoje, na “era do computador”  tudo é muito contraditório. Tudo é fácil e difícil ao mesmo tempo. Já ouviram a frase “a Internet aproxima quem está longe e afasta quem está perto”?
E-mails, recados, mensagens são trocados via redes sociais. Para ter amigos hoje, basta ter Facebook, Orkut, Twitter. A lista de amizades cresce, basta um “click”.
Monitoramos a vida de anônimos e famosos com a mesma facilidade. Expomos nossos relacionamentos e família em apenas 140 caracteres.
As crianças já nascem postando fotos, curtindo fotos, namorando virtualmente. – Digo isso, pois fiquei espantada com meu sobrinho que aos 3 anos, sabe lidar com o computador melhor que minha mãe aos 52.
E aí de você que não saiba o que são essas coisas! Você está fora, é velho, coroa, é isso!
Eu pergunto: Onde estão os abraços, os beijos, a pegada de mão, a troca de olhares, os carinhos, as cartas declarando o amor? E as agendas velhas, os diários secretos, a coleção de papeis de carta, os jogos de botão, os álbuns de figurinhas.

Tudo fora de moda, como dizem...

Confesso que acho triste. Nossos livros, àqueles impressos em papel estão sendo extinguidos, aos poucos, também. O ipods, tablets e notebooks estão por toda a arte. Salve-se quem puder – e quiser.
Sou adepta as redes sociais, até certo ponto, claro. É necessário tê-las. Mas jamais trocarei um carteado por uma tuítada; uma bela carta por um e-mail.

Assim, desejo forças – sim, de maneira bem dramática – àqueles que, como eu, resistem à isso e preferem o bom e velho papel e caneta. Desejo infinitas recordações à vocês, menos digitação e mais encontros pessoalmente, menos tecnologia e mais energia. Menos informatização e muito, mas muito mais compreensão.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia Onze de Novembro de Dois Mil e Onze



Seja lá o qual for o significado deste dia – fim do mundo, sorte, azar ou renovação das coisas – penso em como vou deixar ele marcado.
Se for mesmo o fim do mundo – o que não acredito – eu quero dizer que eu te amo, mesmo que seja clichê. Tu és o resultado te todas minhas orações, sei que já comentei contigo algumas vezes isso, mas acredite, eu sei, eu sinto que é você. Embora eu não consiga corresponder às expectativas, eu me esforço e corro atrás das coisas que foram perdidas pelo teu caminho pra te ver feliz. Por vezes eu ultrapasso o meu querer, para que possamos construir – juntos – os teus sonhos. Infantilidade, carência minha ou não, às vezes sinto que há um mundo todo lá fora de braços abertos para mim, me esperando. Nego, renuncio esse mundo, pois já escolhi ficar de fora desse mundo. Lembra um filme que vimos, no qual um dos personagens fala “eu sinto que o mundo lá fora é uma orgia para qual eu não fui convidado?” Muitas vezes eu me sinto assim, desculpa a melancolia numa sexta-feira linda como hoje, mas é o que precisa ser dito, antes que amanhã seja tarde. Antes que essas palavras sejam perdidas em meio ao tempo.

Quanto à vocês, meus pequenos, leiam isso e tenham certeza: Todo o tempo que podia ser dedicado à vocês, de fato, foi. Eu acho que amor não é nem um quarto do sentimento que tenho por vocês. Contudo, eu amo vocês. Amo cada carinha de sono, cada careta, cada olhar, cada jeito, cada um.

E tu, minha linda, um abraço forte e verdadeiro, daqueles que cobre qualquer dor que exista. Mais do que um muito obrigada. Mais que a vida tu me deu sempre os melhores presentes: irmãos e educação. Tudo que sou, cada pedacinho do meu ser devo à ti. Uma frase do Caio Fernando Abreu pra ti: “Todo a minha saudade e o meu amor, para sempre”.

E à vocês – que sabem quem são – toda a minha felicidade de viver ao lado de pessoas tão distintas. Tão minhas, tão partes de mim.

Em tempo, ser for Sorte ou Azar, eu fico com a fé. Sorte e azar são passageiras. EU necessito de fé, o que me move nesse mundo é esta. Se não houvesse fé em mim, nas pessoas, na vida, e principalmente em Deus, eu nada seria. Outro clichê.

Ainda assim, se for mesmo Renovação das Coisas, agradeço. Há muitas coisas que precisam, mais que isso, necessitam ser renovadas.
Começando pelo meu coração, é, isso mesmo! Que ele se renove, que a terra ruim, seja expelida. Que aqueles sentimentos de medo, incapacidade, fraqueza, rancor, tristeza e mágoa sejam varridos. E que dêem lugar àqueles coloridos, que fazem brotar sorrisos: amor, paz interior, força, honestidade, humildade e fé, fé e fé. Sendo assim, se renovarão os sorrisos, os abraços, as amizades, os olhares, as lutas pela busca dos sonhos. Assim, se renova a vida.
Final do ano sempre pensamos em querer coisas novas, adquirir coisas boas, ter um emprego melhor, uma vida melhor. Nesse dia, que já especial pelo simples fato de estarmos vivos depois de tantas previsões do término do mundo, que fique a certeza da renovação. Prometo tentar não criar tantas expectativas para 2012 e agir mais. Mas mais que isso, que cada dia, não só os do próximo ano, mas também esses, do finalzinho de 2011, sejam renovados. Que as energias sejam renovadas, que a esperança seja renovada.
Sabe o que eu quero mais? Que se renove a verdade em nossas vidas, que a mentira não tenha espaço, que sejamos mais sinceros com o que sentimos e com as pessoas que estão ao nosso redor.
Se essa data, 11/11/11 seja mesmo de renovação, que ela transborde pelos demais dias também, que se ela é especial e marcante, que todos nossos dias possam ser assim. Seja segunda, quinta ou domingo.


Acho que por hoje, é isso. Puro desabafo da minha parte esse texto. Fica à vontade pra aproveitá-lo, como quiser.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Isso é Viver.

Como crianças que brincam
Eu escrevo
Como idosos que contam histórias
Eu escrevo

Como músicos que dedilham a melodia
Eu escrevo
Como fotógrafos em seus cliques
Eu escrevo

Como pássaros que voam
Eu escrevo
Como pessoas que caminham
Eu escrevo

Como pintores em suas telas
Eu escrevo
Como dançarinos em seus passos
Eu escrevo

Escrevo
Pois liberta
Pois encanta
Pois torna vivo
O que está escondido

Escrevo
Escrever é minha maneira
De brincar
De contar histórias
De dedilhar uma melodia
De fotografar
De voar
De caminhar
De pintar
De dançar

Escrevo, pois, para mim, isso é viver.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Namore uma garota que lê." Texto muito bom. Me identifiquei, muito.

"Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.
Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.
Compre para ela outra xícara de café.
[...]
 Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.
É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas  garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim.  E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.
Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.
Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até  porque, durante algum tempo, são mesmo.
[...]
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.
Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que  pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe  monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.
Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve."
Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Descrição do Coração

Aqui tudo cabe
Tudo floresce
Há perdão
Há confusão


Tudo há...
E como há!


Já houve dor
E agonias
Constante paz
E calmaria


Com a vida 
Eu tô tranquila
Corre atrás
Busca os sonhos


Já dizia um bom autor:
O importante é caminhar


O importante é saber conjugar o verbo amar...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Guardar

     Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. 
                               Em cofre não se guarda coisa alguma. 
                                  Em cofre perde-se a coisa à vista. 
                          Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por 
                       admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. 
                        Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por 
                      ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, 
                                      isto é, estar por ela ou ser por ela. 
                       Por isso, melhor se guarda o vôo de um  pássaro 
                                      Do que de um pássaro sem vôos. 
                    Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica
                             por isso se declara e declama um poema: 
                                                Para guardá-lo: 
                          Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: 
                               Guarde o que quer que guarda um poema: 
                                            Por isso o lance do poema: 
                                   Por guardar-se o que se quer guardar. 
    -Antônio Cícero

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


E de tantos textos tristes, clichês, bobos, e cheios de fotos de gente que não tem nada da gente eu só te desejo uma coisa: que não sejas assim. Que não fique buscando essas coisas tolas. Que busque gente boa, que leia a Clarice, que sinta o Caio, que viaje com o Gabito. E que xingue um pouco com a Tati porque ninguém é de ferro. Mas sinta. Que leia os livros. Que viaje em outros discos. Não se entregue a essa gente que quer te roubar um coraçãozinho com um clique. Vá atrás de gente que quer bem, que quer só xingar um tantinho como você. Que busca como você. Que não seja essa máquina feita pra ganhar elogios. Te desejo isto. Que você não fique rindo destas piadas alheias e baixas, que não fique apaixonado por estes menininhos americanos perfeitos. Eles também sonham em vir pra cá. Sair de lá. Eles também são gente menina, e não merecem a tua adoração. Que você os elogie os bonitos, mas saia com os feios. Com os divertidos, com essa gente de bem que não fica postando fotos a cada dez segundos. Essa gente sim sabe te ouvir. E não vai ficar retocando a própria maquiagem. Não, que tu fiques perto de coisa boa, que só veja coisa boa. Sei que o meu pedido é demais, mas não deixa de ser sincero. Eu também desejo o mesmo pra mim. E que depois de tanta poesia, tanta coisa bonita você ache o homem, mullher, o tal da sua vida. E que vocês vivam essas poesias e me contem depois como fugir dos clichês é bom. Desafiar a felicidade é bom menina e fugir do que é ruim melhor ainda.
Deixe os coraçõezinhos de notas pra lá. Preste atenção neste que está batendo aí dentro.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sem melancolia, sem se fazer de vítima, sem dor. Apenas desabafo mesmo. 
Chega uma época da vida - creio estar passando por ela - que nos sentimos abandonados. Abandonados de afeto, de carinhos, de amizades, de amores, de palavras. Abandonados pelos pais, pelos amigos; abandonados por si mesmo. 
Não sabemos onde fomos parar, nos abandonamos. Nos abandonamos em frases não ditas, em carinhos não ofertados, em abraços não realizados, em declarações de amor guardadas, em roupas velhas, em dias que nem tudo deu certo. Fomos abandonados por tudo e todos. A sensação é que se você sumisse, um ou dois - contando seus pais - iriam notar. Por um lado essa sensação é boa, por outro nem tanto. 
Não nos é dado mais colo, raras são as vezes que lembram de perguntar como estamos. Engano nosso, ilusão, besteira nossa? Pode ser. Mas ninguém me tira da cabeça que é aos 19 anos que se amadurece e cresce de maneria mais só possível. Pode ser que para você esse tempo de "abandono" não existiu ou nem vá existir; talvez venha depois dos 15, aos 20, ou até mesmo aos 40. Quem garante? O importante - e é isso que eu tenho buscado cada vez mais - é que você não se isole de Deus. E cresça; cresça com pressa, com fé e com vontade! Vai doer, te digo e afirmo que vai. Mas tu vais sorrir também, e esse riso, quando chegar lá na frente vai ter valido a pena.
É a época de organizar os pauzinhos e montar a nossa canoa; e sim, teremos que descobrir quantos serão necessários - sozinhos. Isso parece fazer mal, mas faz bem, por mais que a sensação seja de abandono, o resultado é de amadurecimento. 
O tempo passa e cada dia mais, temos a sensação de que as horas, dias e semanas, passam mais e mais rápidos. E se não colocarmos a "mão na massa" a vida vai passar. Nossos planos ficaram para trás, e a frustração vai chegar. Organize sua vida, ponha todos os "pingos nos ís" e parta para a guerra. A vitória e derrota te esperam. Cresça, caia. Mas levante cada vez mais forte e feliz. Não se preocupe se fomos abandonados, esquecidos. O que vale é o que cada um de nós traz dentro de si. Leve com você, somente sentimentos e pessoas que sejam de verdade. Não fique em cima do muro, não pense em desistir. Deus capacita cada um de seus filhos para estar aqui, e viver de maneira guerreira. Ele nos fez fortes, nos fez livres e perfeitos. Ele jamais nos abandona!

terça-feira, 16 de agosto de 2011


"Fui vivendo minha vida de maneira tão solitária, conquistando minhas coisas tão no braço, tão sempre sem nada, que aprendi a ter uma enorme admiração por mim mesmo."
-Caio Fernando de Abreu

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Num mundo cheio de incertezas, a única certeza que levo comigo é, que Deus está sempre aqui do meu lado me dando suporte, mesmo quando boa parte das vezes, inconscientemente, esqueço dEle. Por quê Ele faz isso? Apenas pelo simples fato de que o Seu amor prevalece sobre meu ego!
Dieter Alvarenga

terça-feira, 12 de julho de 2011

Quando as lágrimas escorreram pelo meu rosto, Tu enxugaste. Quando tropecei, Tu me seguraste para que eu não caísse. Quando todos me abandonaram, Tu se fez presente. Quando pequei, Tu me perdoaste. Quando meu coração se quebrou, Tu juntaste os cacos e colou um por um, cuidadosamente. Quando acreditei que não existia amor, Tu deste teu Filho para morrer na cruz como prova do teu amor.
E agora eu tenho mais certeza que Te amo, e que és o único em que devo confiar. E agora mais que nunca sei que Tu me ama.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Das coisas que eu amo!

Em seus passos o que faria Jesus?

Há uns meses vi este filme, cujo nome é título da postagem. Trata de uma cidade pequena, onde a partir das tentativas de ser desonesto e passar isso à diante, o prefeito consegue corromper a união e valores dos habitantes da cidade. Ele vende o terreno da igreja para que lá construam uma espécie de cassino.
Enfim, caso queiram ver, aconselho, vale muito a pena assistir. Não contarei mais sobre o filme, caso alguém queira assistir, não estragarei nada! Mas o que eu quero chamar a atenção é sobre coisas diárias, que nos passam despercebidas na correria da nossa rotina.
Vindo para o trabalho, vi que à frente havia um acidente, onde de longe se via uma pessoa deitada no chão, carros, motos, jornalistas em volta. Ao chegar perto baixei a cabeça e não quis ver nada.
Como já era esperado as pessoas que estavam no ônibus começaram a comentar, o que havia acontecido e o que eu não consigo entender: Começaram a detalhar o que viram, e assim seguiram até eu descer.
É difícil parar para refletir nessa “confusão” que é o nosso dia-a-dia, mas isso é essencial.
Lembrei desse filme, pois uma das senhoras que detalhava o acidente, falou que as pessoas não pensam mais em Deus e são tão egoístas que literalmente passam por cima uma das outras na vida.
Pensei muito nisso, e procurei aproveitar o máximo desses acontecimentos para ver o lado bom e tirar uma lição de tudo isso.
É comum vermos as coisas ruins, e externá-las. Penso o contrário, quanto mais vejo coisas ruins, mais busco externar coisas boas. Afinal, se tudo tem dois lados, como dizem, as coisas ruins também têm seu lado bom. Por mais trágico que isso pareça ser. Se esse acidente foi ruim porque a pessoa fisicamente foi agredida, foi bom, pois as pessoas pararam e escutaram o que aquela senhora falava de Deus, e além de mim, outras pessoas puderam refletir e quem sabe, ser melhores.
Algumas pessoas vêem tantas coisas ruins que sem se darem conta, não vêem mais as coisas boas. Isso as tornam tão negativas que a única coisa que elas falam e pensam são tragédias.
Experimentem tentar falar e pensar só em Deus e em coisas boas durante um dia, vocês verão que tudo parece dar certo, vocês ficam até mais bonitos! Parece não, tudo, de fato, dá certo. Porque olhamos com a nossa verdadeira natureza, e nossa verdadeira natureza é boa. Afinal, Deus nos criou bons!
Na correria de ir e vir, trabalhar, estudar, pegar ônibus, trânsito, ir ao supermercado, buscar os filhos na escola, se torna quase impossível ver os sinais que Deus nos dá. O que é uma pena. Pois se soubéssemos olhar cada vez mais pra cima, veríamos o quão colorido nosso dia se torna, e como conseqüência, nossa vida também se torna mais bela.
Por mais que as pessoas tentem nos corromper com sentimentos e valores errados, que nós saibamos discernir o certo do errado, o que vale a pena e o que não vale. E, principalmente, saibamos ver Deus na nossa vida diária, em coisas simples e boas.
Então, lembrando do nome do filme, quando acontecer algo aparentemente ruim em nossa frente, tentemos tirar algo bom disso e pensemos: -Em meus passos, o que faria Jesus?
Acho que se trouxermos sempre conosco essa pergunta, e se soubermos a verdadeira resposta dela, muitos dos nossos problemas iriam se resolver. Não é tão simples assim, claro. Mas não é nada impossível.
Vamos começar a olhar o mundo com os olhos de Deus, da forma que Ele mesmo olha. Externar os sorrisos, os abraços, as orações e as palavras sinceras. Assim, seremos e teremos um mundo mais agradável.
Não nos esqueçamos que em todo e qualquer momento temos que perguntar: -Em seus passos o que faria Jesus?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não abro mão!

Podem começar a fazer uma lista do que vocês não abrem mão para o futuro. Eu, não abro mão de uma "biblioteca-esconderijo". Deixo claro aqui, que falo de coisas materiais.
Sim, uma biblioteca-esconderijo, por que não?
Sabe aquelas salas que tu entra e aquele cheiro de livro antigo exala? Então, adoro! Não tenho preconceitos com livros novos, com folhas branquinhas, capaz! Sou apaixonada por todos os tipos existentes. Preconceito nenhum também com gêneros. Claro que alguns me agradam mais, mas é sempre bom ler coisas diferentes e sair da rotina.
Se Deus me permitir, no futuro serei professora de Português, necessitarei de um canto (esconderijo) para corrigir provas, organizar tarefas, planejar aulas. Direito meu né! 
Sem falar da minha máquina de escrever. Nossa, acho ela tão charmosa. Não preciso usá-la, mas ela precisa estar ali, lado a lado comigo. Juntamente com o meu telefone antigo - esse sim terá de funcionar -. Quadros pelas paredes e se possível fotos dos meus alunos. Não esquecendo do baú (sim, podem me chamar de brega!) envernizado que terei para guardar recordações das turmas.
A cada dia que passa, me pego pensando mais nessa sala, biblioteca, esconderijo, mini-mundo que eu desejo para o futuro. Acredito que isso tenha muito a ver com o final do ano chegando muito rápido, junto com o vestibular, faculdade, futuro. E não sei não planejar as coisas, não ter sonhos, projetos, sonhos. Gosto de coisas organizadas! Então, desde tempos venho pensando nessa canto que - desculpem o egoísmo - será exclusivamente meu. 
Uma máquina de escrever, um telefone antigo, livros em estantes nas duas paredes, sobrando uma pra a janela e outra para a porta, onde estarão meus quadros futuros. 
Gosto de coisas antigas, histórias, objetos. Me fazem lembrar, imaginar e trazem inspiração.
Tenho gostos antigos, assim como valores antigos também, dos quais não quero perder jamais. O mundo anda muito tecnológico, revolucionário, tudo é novo. Prefiro o antigo, o novo tem seu valor, tem suas coisas boas também, mas não escolhi: me atraio por coisas antigas. Citarei brevemente, a moda (cultura), que moda linda aquela que as mulheres andavam de meia-calça, saias longas rodadas, luvas, nada era banalizado. O corpo era escondido, o respeito existia. Tudo era tão mais belo.
Concluindo, mas não finalizando, explico que talvez isso se dê por motivos meus (óbvio), mas porque esse mundo de hoje, onde tudo é muito passageiro e banal, coisas do passado e a culturas antigas me chamam atenção, pelo cuidado e respeito que uns tinham pelos outros. Ou quem sabe, porque até mesmo os cantores de antes nos tocavam com palavras inteligentes, bem ao contrário do que vemos hoje. 


Acima, duas fotos que achei interessante, antigas claro!!



Deus existe?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Acredito que o pra sempre tem intensidade pra determinado momento. Dizer pra sempre a alguém é o mesmo que jurar por determinado tempo sentir e viver com dedicação e lealdade. Mas não que esse sentimento ultrapasse os limites do tempo... Eu não sei, o pra sempre é sempre tão banal, e passa tão de pressa. É comum ler aquelas velhas cartas que seus amigos do passado lhe deram jurando que nada ia se acabar, ler as cartas antigas que você mesmo escreveu pra quem gostava, é tão bom relembrar. Talvez as lágrimas te venham à face. Bobagem. Isso passou. E é isso que temos que trazer conosco, o sentimento de que as coisas passam, o tudo facilmente vira nada, e o nada se torna tão indispensável para nós, apesar de que, também vai passar. Aquela insegurança vai chegar, é o medo do novo, medo de ficar sozinho, medo de não ter um ombro amigo, medo de que se viva sem fazer a menor diferença no mundo. E logo, isso vai passar. Hoje percebo, que na escuridão se encontra a maior luz, na solidão a companhia mais valiosa, e no interior o maior dos conselhos. Há épocas em que temos a necessidade de resguardarmos-nos, o que nos engana é pensar que neste momento estamos a sós. Quanto já não ouvimos falar que não estamos sozinhos?
Aos olhos humanos, quem sabe, pareçamos estar sozinhos mesmo, já que estamos todos tão cegos que nem vemos a necessidade do outro gritando por socorro ao nosso lado.
Mas não estamos. Aliás, nunca estivemos e nem estaremos, nem sequer por um segundo.
Sempre um Alguém caminha; dorme e acorda; almoça e janta; canta e cala; chora e sorri conosco. A maioria de nós certamente já ouviu falar e talvez O sinta por perto, mas quem de nós tem o coração aberto a ponto de deixar Ele entrar e tomar conta total e completamente do nosso dia-a-dia? Deixar que Ele esteja no comando...
Quando conseguirmos tomar plena consciência disso, talvez nossos sofrimentos inexistam, nossas lágrimas passem a ser de alegria e graça divina, nosso coração não aperte mais, nossas ações sejam voltadas para os que precisam e teremos resplandecendo em nós a Verdadeira Imagem e Semelhança de Deus, cujo, de fato, é pra sempre. -Natália Famil.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Desabafei :D

Já li muitos textos que falam sobre escolhas, e assim que eu conseguir achar, postarei aqui um, que me toca em especial. E acredito sim, que somente nós, podemos escolher sermos felizes ou tristes. E acreditem, isso é simples!
Terça-feira ainda e essa semana já foi cheia. Cheia de lições.
Ando pensando bastante sobre a vida, sobre os sinais de Deus nela. E isso com isso, é como se fosse automático: Me sinto feliz. As coisas vão indo tão bem pra mim, tudo está acontecendo de forma maravilhosa, e, cada vez mais sinto a mão de Deus iluminando cada milésimo do meu dia.
Desisti de chorar quando tenho um problema, de me desesperar diante as dificuldade e o melhor, estou buscando me aproximar cada dia mais de Deus através não só da minha oração, mas dos meu atos e palavras também!
Estou longe de ser perfeita - e nem quero isso - mas estou aprendendo a viver melhor. Postei esses dias um texto que fala sobre isso. Busco o bom das pessoas, critico menos, entendo mais. Vejo quais são as qualidades que eu trago na bagagem e tendo acrescentar sempre mais. Sinto uma força dentro de mim, capaz de caminhar, de seguir sem desanimar. Sei que aqui, não conseguirei expressar tamanho sentimento, mas sinto uma felicidade imensa. 
É besteira pensar que nada vai dar certo, que é impossível. Eu ultimamente, ando de cabeça erguida, sorrindo, com bons pensamentos e com o coração numa busca de amor verdadeiro pelas pessoas que passam por mim.
Já esqueci quais foram as pessoas que me magoaram, esqueci das decepções. Procuro lembrar dos abraços, dos momentos de risos compartilhados, das pessoas que me estenderam a mão. Procuro carregar na minha mala diária sentimentos bons.
E é assim que tem que ser. -Natália Famil.
Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu tô de bem." -CFA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Brasil, mostra a tua cara ♫

Dois acontecimentos:
1 - Duas mulheres lavando a calçada de um mercado com a mangueira ligada.
2 - Jogador americano faz visita à SP e diz que cocaína é servida como lanche no Brasil.


Desculpa, não sei se um extraterrestre por pensar desse jeito, mas sendo curta e grossa: "O que leva uma pessoa, melhor, duas pessoas a gastarem litros e litros de água POTÁVEL para lavar uma calçada?" e mais; "O que eu, ser humano tão pequeno, faço com essa droga que é a droga?"
Não me encontro num estado de humor muito bom (na realidade, admito, ele está péssimo) hoje, então vi esse fato e li essa notícia e fiquei mais inquieta ainda. Em dias de estresse, costumo ser mais crítica (tudo tem um lado bom, viu só?) então, passei os 40 minutos dentro do ônibus pensando nessas duas coisas.
Não compreendo MESMO, como uma pessoa com um cérebro e um coração gastem água e achem isso normal. O pior é que era água potável! Paremos um minuto: Não é só na África que seres humanos morrem de sede, aqui no Brasil isso também ocorre. Segundo uma pesquisa, dois terços da população mundial em 2025 não terão água potável, ou seja, não terão acesso à ela, caso nada se faça pra que se haja uma conscientização para acabar ou diminuir o desperdício. E ainda vem me dizer que "Puta falta de sacanagem" é não conseguir ingressos pro show do Restart.
Mas enfim, o que me revolta é que eu não tenho certeza de que meus filhos e netos terão água para beber. Isso pode parecer meio repetitivo, e realmente é. Mas temos o costume de só ouvir e não prestar atenção no que, de fato, as palavras querem dizer à nós. 
Sobre o jogador americano, penso que ele bem que podia doar um de seus milhões para uma clínica de internação para dependentes químicos que são tão precárias aqui no Brasil, ou quem sabe, usar a sua "linda imagem" e criar um projeto de conscientização.
O Brasil é um país tão bonito, com riquezas naturais que atraem turistas de todo o mundo e deixa-se passar por "país das drogas, da corrupção", sem falarmos da expressão "jeitinho brasileiro" que eu detesto, quer dizer que qualquer pessoa, sendo brasileira é rotulada com essa expressão, mesmo sendo ela a mais honesta?
E o pior, é que desde nossa infância ouvimos isso, então a gente já cresce com essa "cultura" enfiada na cabeça.
São muitos problemas, eu sei. Mas o problema maior, e eu já comentei aqui no blog, somos nós mesmos. Enquanto continuarmos a ter hábitos desonestos, mas que aparentemente não "inofensivos" à sociedade, teremos um Brasil assim. Dito como um país analfabeto, violento, sem caráter. Ou quem sabe, teremos que aturar - quietos - piadas de que a bandeira do nosso país é a única com ironia embutida. Ordem e Progresso é o lema do Brasil, e será, que nós, contribuímos para isso? Grande parte da culpa é sim, dos políticos. Mas sobra uma parte aí, e essa, é nossa!