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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Engraçado como hoje, na “era do computador”  tudo é muito contraditório. Tudo é fácil e difícil ao mesmo tempo. Já ouviram a frase “a Internet aproxima quem está longe e afasta quem está perto”?
E-mails, recados, mensagens são trocados via redes sociais. Para ter amigos hoje, basta ter Facebook, Orkut, Twitter. A lista de amizades cresce, basta um “click”.
Monitoramos a vida de anônimos e famosos com a mesma facilidade. Expomos nossos relacionamentos e família em apenas 140 caracteres.
As crianças já nascem postando fotos, curtindo fotos, namorando virtualmente. – Digo isso, pois fiquei espantada com meu sobrinho que aos 3 anos, sabe lidar com o computador melhor que minha mãe aos 52.
E aí de você que não saiba o que são essas coisas! Você está fora, é velho, coroa, é isso!
Eu pergunto: Onde estão os abraços, os beijos, a pegada de mão, a troca de olhares, os carinhos, as cartas declarando o amor? E as agendas velhas, os diários secretos, a coleção de papeis de carta, os jogos de botão, os álbuns de figurinhas.

Tudo fora de moda, como dizem...

Confesso que acho triste. Nossos livros, àqueles impressos em papel estão sendo extinguidos, aos poucos, também. O ipods, tablets e notebooks estão por toda a arte. Salve-se quem puder – e quiser.
Sou adepta as redes sociais, até certo ponto, claro. É necessário tê-las. Mas jamais trocarei um carteado por uma tuítada; uma bela carta por um e-mail.

Assim, desejo forças – sim, de maneira bem dramática – àqueles que, como eu, resistem à isso e preferem o bom e velho papel e caneta. Desejo infinitas recordações à vocês, menos digitação e mais encontros pessoalmente, menos tecnologia e mais energia. Menos informatização e muito, mas muito mais compreensão.


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