Sobre quem escreve.

..

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Gêmeas por acaso. Sinto saudades.


Às vezes bate uma saudade grande do que já vivemos e das pessoas que antes faziam parte do nosso cotidiano. Saudade que aperta o peito, trazendo a vontade de abraçar e reviver alguns momentos.
Hoje, senti tua falta, embora eu saiba que te terei como amiga até os fins dos tempos, senti saudade. Saudade do tempo em que nos víamos pelo menos 5 dias na semana.
Se antes nossas preocupações eram pintar as unhas, assistir à Sessão da Tarde comendo negrinho de panela. Passaram a ser com trabalhos, estudos, namorados. Era apenas o tempo de montar toda a enorme casa da Barbie para o cansaço aparecer e a gente nem brincar. Viajávamos para Águas Claras e morríamos de medo, não só do mato, mas das rãs. Brigávamos quase todo o dia por coisas tão bobas e em questão de minutos lá estávamos preparando nossas jantas, fossem elas, miojo, ou até nosso prato mais exótico de panquecas, suco de laranja com celular. Ríamos da vida, ríamos de fugir de casa para ver os meninos jogar vôlei, ríamos de ir cem vezes no mercado – pra que será?. Ríamos das novelas, das viagens, das férias. Conseguimos rir até mesmo da “desgraça dos 3 segundos”, lembra?
Passamos por poucas e boas, como falam. E tudo isso me faz hoje ter a certeza de que foi contigo que eu aprendi a selecionar, valorizar e ter amigos. Sempre ouvi dizer que amigos, amigos mesmo, aqueles que são de verdade, nunca se vão. Podem se afastar, brigar, se desentender, mas o laço é tão mais forte que os mantêm unidos.
Ouvi dizer também – e isso ao teu lado – que no mundo sempre tem alguma pessoa que se parece com a gente, que raramente as encontramos, mas que elas existem. Poxa vida, e eu tive a sorte de te encontrar. Mais que isso tenho a sorte de poder te chamar de amiga.
Como diz a música ‘nossos destinos foram traçados na maternidade’ , e isso é algo que não há como se explicar. Pois a sintonia que temos uma com a outra é de outras vidas. Que passem anos, décadas, o sentimento há de perdurar.
Podemos não ter escrito nosso livro, como um dia sonhamos, mas a nossa história de amizade nós construímos, e isso ultrapassa a duração de folhas impressas.
Enfim, o que eu desejo de coração é que no meu casamento, tu estejas lá ao meu lado no altar. Que nossos filhos futuros se criem juntos, que eles saibam da nossa amizade. Que a nossa reaproximação seja breve, assim como nossa convivência. Que embora o tempo passe, e a idade chegue, saibamos sempre que somos divas. Que mesmo a gente ficando tempos sem nos ver, que o reencontro seja de braços abertos. Que façamos novos amigos, mas que uma não esqueça da outra, jamais.
Sei que agradecer por tudo isso é pouco perto da imensidão do meu sentimento por ti, e perto do quão tu me faz feliz por ser assim, do jeitinho que tu és. Sei também que devo muito à ti e  à tua família.
Por agora, deixo essas palavras.
Saiba que pra sempre vou te amar. E que na nossa história não haja despedidas, somente reencontros.
Eu te amo muito, e agradeço o Cara lá de cima por ter feito a minha irmã gêmea desse jeito.
Que nada disso se acabe...

Texto dedicado a Stephanie Silveira Ronzani. Muito mais que uma amiga.

Um comentário:

  1. Aiii minha linda...Muuuuito obrigada...Lindo demais..choreii muitooo lendo tudo isso e faço de tuas palavras as minhas...
    Não vejo a hora de te reencontrar e reatar esses lindos laços..
    TE AMO MUUUUITO MINHA IRMÃ <3

    E vou sempre torcer por ti e por nós..'

    Obrigada por existir e me fazer tããão beem.'

    Beijooo..saudades'

    ResponderExcluir