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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Esse Reencontro da SVM anda me fazendo muito bem, sabe. É freqüente as vezes que recebo recados que me convidam a participar deste momento. Com esses recados, chegam as lembranças. Lembranças de tudo o que foi e não é mais; do que foi e ainda é; de tudo o que fomos e já não somos ou que ainda resta algo dentro de nós.
A gente entra no CLJ sem saber do grande risco que a gente corre. Sim nós corremos um grande risco. Além dos vários outros.
Chegamos e estamos tão curiosos que não nos damos conta de nada, queremos é conhecer  as pessoas – apesar da vergonha que sentimos no início – saber o que se passa na sala do tal Pós... Afinal de onde saiu essas pessoas? Por que elas correm tanto, sorriem tanto. E por que, mesmo sem me conhecer, me tratam tão bem?
Não sabemos, tudo é novo, é muito mistério, queremos é descobrir. Passa o sábado e pouco a pouco, a vontade de estar lá, cresce. Até as orações, por mais chatas que pareçam no início são legais, porque essas pessoas são legais, entendes? O tempo voa quando estamos lá e queremos cada dia mais participar desse grupo. E não importa se tenhamos que dançar e cantar gritando; nos fantasiarmos; assistir palestras; ler o Evangelho; ir à missa. Não importa. Algo mais forte nos chama.
Os riscos começam a aparecer: Corremos o risco de sermos chamados de fanáticos, loucos, atrapalhados, ganhar apelidos. Ei! Alguém se importa?
O que importa no momento é estarmos juntos com eles, com o pessoal “velho do Pós”, quem sabe a gente nem entenda o que realmente quer dizer Perseverança, mas somos muito cobrados por isso.
Enfim, Cristo nos chamados de verdade, fomos para o Retiro de Três Dias e mergulhamos de vez nessa “loucura”. Nossos dias dedicados ao CLJ, antes sábados, agora são segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo e tudo de novo. Reuniões, o telefone toca sem parar, temos que descobrir de um dia para outro onde ficam Igrejas que nem sabíamos que existia, ganhamos afilhados, passamos por cima da vergonha e lemos na missa, vamos à procissões, aprendemos a rezar, aprendemos até a cozinhar muitas vezes, saímos pela manhã, voltamos de noite, ninguém nos entende porque dedicamos tanto tempo ao CLJ, conhecemos pessoas que se tornam irmãos com o tempo, nunca tivemos o hábito de abraçar, pois agora temos, e abraçamos todos, temos que aprender a cantar, encenar, interpretar na marra, passamos até por passagens secretas. E isso é verdadeiro. Nada de ilusões.
Nós jovens sentimos, choramos, sorrimos, brigamos e amamos uns aos outros, nos estressamos, perdemos o horário, acordamos às 5h30 e vamos dormir de madrugada. Como falamos, não nos importamos!
Nós queremos que isso não se termine, nunca, jamais, nem pensar na hipótese disso um dia acontecer! Isso nos fortalece, nos faz vivos, nos faz felizes de verdade. Isso nos revigora.
Passamos e enfrentamos coisas que não seríamos capazes de passarmos sozinhos. Notaram como esse grupo, tão simples aparentemente, é forte? Acredito que é uma das coisas que mais se tem: Força. Mas só nos é dado a força, quando temos Fé. Aí é que entra o risco que corríamos, lembram?
Corremos um risco tão grande de nos apaixonarmos verdadeiramente por Cristo. É um risco divino e que vale – muito -  a pena viver.
E é isso que esse Reencontro traz. Uma forma de deixar (re)apaixonarmos por esse Cristo que muitas vezes anda apagado dentro do nosso coração. E quem sabe até, darmos o nosso “sim” pra Igreja, que talvez esteja esquecido. Tens dúvida de que é Cristo te chamando para fazer parte desse dia? Então olha pro céu, contempla esse espetáculo que Ele nos deu de presente. Pensas na tua família, nos teus amigos, na tua casa, no trabalho, pensas em ti mesmo. Tudo é graça, tudo é providência de Deus. É Ele que te chama!

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